Porque Ele vive!" Pascoa I cor.15.12-21"

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Conforta a Igreja Sobre o sacrifício perfeito do Salvador Jesus Cristo.

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Porque Ele Vive I Cor. 15.12-21 “ Pascoa”

CONTEXTO .
Contexto imediato e Literário.
O que vem Antes: Por razões óbvias, as instruções referentes à Páscoa foram entregues apenas ao povo de Deus “ Judeus”. Isso significa que, inicialmente, a morte dos primogênitos teria um valor pedagógico e memorial diferente daquele indicado por Moisés ao apresentar-se diante do faraó. O significado da Páscoa para o povo de Deus pode ser resumido assim;
A Páscoa seria uma celebração da libertação do povo da escravidão no Egito.
A Páscoa incluía o sinal da libertação determinado por Deus.
A Páscoa celebrava a esperança de que não dormiriam mais uma noite completa na terra do Egito.
A Páscoa, junto com a Festa dos Pães sem Fermento, era uma celebração que só poderia ser realizada plenamente depois da saída do Egito.
A celebração da Páscoa teria um valor didático para as gerações futuras dos israelitas, visto que suscitaria perguntas quanto ao significado daquele ritual e tornaria necessária a subsequente explicação por parte dos pais.
O que vem Depois: O evangelho de João vincula explicitamente a crucificação de Cristo com o simbolismo da Páscoa, apresentando o fato de que as pernas de Jesus não foram quebradas em cumprimento a Êxodo 12.46“O cordeiro deverá ser comido numa só casa. Não levem nada da carne para fora da casa nem lhe quebrem osso nenhum.” (Jo 19:31–36). O simbolismo da Ceia do Senhor também substitui o próprio Cristo pelos elementos da Páscoa como o símbolo da redenção.
O apóstolo Paulo usa a Páscoa e as observâncias associadas à Festa dos Pães Ázimos como uma metáfora para a pureza moral cristã em 1Coríntios 5:6–8. Ao se referir a Cristo como "nosso cordeiro pascal" que "foi sacrificado", ele representa a vida cristã como um período de observância permanente do festival em que todo fermento (representando a imoralidade sexual) deve ser removido.
Outros textos do Novo Testamento também associam Jesus ao cordeiro pascal, embora a alusão seja mais sutil do que em 1Coríntios 5 ou o evangelho de João (por exemplo, 1Pe 1:19; Ap 5:6, 9, 12). A adoção dessas imagens aponta para uma compreensão dos sacrifícios do cordeiro pascal como a lembrança do ato de redenção passado de Deus que prefigurou o sacrifício do Cordeiro de Deus como o ato final de redenção divina.
Contexto Histórico e Cultural.
A Páscoa é celebrada no 14º dia do primeiro mês Abib (mais tarde chamado de Nisan). A observância é instituída dentro da estrutura narrativa da história do êxodo , onde Yahweh trouxe pragas com severidade cada vez maior contra o Egito para demonstrar seu poder e libertar os israelitas da escravidão (Ex 1.12).A 10ª e última praga foi a morte de todos os primogênitos—humanos e animais — no Egito (Êx 11:4–6). Deus puniu o Egito , mas poupou os primogênitos de Israel, desde que os israelitas seguissem as instruções de Moisés corretamente. Na noite da praga, os israelitas foram instruídos a permanecer em suas casas após imolar um cordeiro e colocar seu sangue na verga e nas ombreiras de suas casas (Êx 12:7, 21–22). O sangue deveria ser um sinal que distinguia os israelitas e os separava das possíveis vítimas da praga (Êx 12:13, 23). Como o povo deveria estar pronto para partir do Egito a qualquer momento, eles deveriam comer o cordeiro rapidamente, vestidos para viajar e com o cajado nas mãos (Êx 12:11).
Experimentar de maneira consciente a ressurreição de Cristo não é algo apenas para nosso deleite aqui na terra. É bem possível que esse fosse um tema de debate entre alguns crentes de Corinto. Negar a historicidade da ressurreição de Cristo é negar nossa espiritualidade e a esperança de glória. A pregação seria inútil (15.12-14), O testemunhas de Deus seria inútil (15.15-16) e, A esperança seria inútil(15.17-19), Mas a nossa Pregação, testemunho e a nossa esperaça esta mais viva que nunca ( 20-21). A perspectiva de Paulo sobre dignificar a esperança da glória é interessante. Não é questão de viver apenas o presente; a igreja trabalha e se dignifica quando pensa e se concentra na esperança que a ressurreição de Cristo produz.
ESTRUTURA.
1. A Pregação seria inútil v12-14Está baseada em sua Morte”
O argumento lógico de Paulo é que se não há ressurreição de mortos, Cristo não ressuscitou. “E, se não há ressurreição de mortos, então, Cristo não ressuscitou” (15.13). Seria possível desvincular a ressurreição de Cristo da ressurreição dos mortos? Absolutamente não! Negar a ressurreição dos mortos é negar a ressurreição de Cristo
É vã a nossa pregação. “E, se Cristo não ressuscitou, é vã a nossa pregação…” (15.14). Se Cristo não ressuscitou a prática da pregação é perda de tempo. Ouvir uma mensagem cristã é algo desprovido de propósito. Se Cristo não ressuscitou a fé evangélica é vazia de sentido, de conteúdo e de qualquer proveito.
É vã a vossa fé (15.14). Se Cristo não ressuscitou nossa fé está baseada numa mentira, num engodo. Se Cristo não ressuscitou estamos fundamentando a nossa crença em algo vazio.
A morte de Jesus por crucifixão foi um evento histórico divinamente ordenado pelo qual ele amorosamente realizou a expiação, comprou a liberdade do cristão das amarras do pecado, ganhou sua justificação diante do Pai, e triunfou sobre a tirania de Satanás.
As boas novas da morte de Jesus para esmagar Satanás foram profeticamente anunciadas imediatamente após a queda em Gn 3.15. Múltiplos sinais, cada um apontando para a morte de Jesus, foram divinamente instituídos no Antigo Testamento. Ofertas de purificação incluíam um sacerdote colocando suas mãos em uma transferência simbólica de culpa sobre um touro, cabrito, cordeiro ou pássaro que foi morto. Os sacrifícios do Dia da Expiação envolviam dois bodes; o sangue do primeiro era aspergido para purificar o Templo, e o segundo - o “bode expiatório” - era simbolicamente carregado com as impurezas coletivas do povo e levado para fora da cidade para vagar e morrer sozinho. A oferta da Páscoa era um cordeiro sem defeito morto no crepúsculo; sua carne era comida e seu sangue pintado nas ombreiras das portas para evitar a justa ira de Deus.
Na execução pública de Jesus registrada no Novo Testamento, todos esses sinais do Antigo Testamento (e mais) encontram seu destino final e cumprimento. Como um dos mais antigos credos cristãos registrados afirma: “Cristo morreu por nossos pecados, de acordo com as Escrituras” (1 Cor. 15:3). Para esclarecer o significado multifacetado da morte de Jesus, os autores do Novo Testamento usam várias imagens da cultura judaica e não-judaica:
2. O Testemunho seria inútil v15-16 “ Está baseada e seu sepultameto, 3 dias”
Somos tidos por falsas testemunhas de Deus. Paulo diz: “[…] e somos tidos por falsas testemunhas de Deus, porque temos asseverado contra Deus que ele ressuscitou a Cristo, ao qual ele não ressuscitou, se é certo que os mortos não ressuscitam” (15.15). Se Cristo não ressuscitou estamos dizendo que Deus fez algo que Ele não fez.
A humilhação de Cristo na verdade não acabou na cruz. Ela também “consistiu em ser ele sepultado, em continuar no estado dos mortos e sob o poder da morte até ao terceiro dia”. A Confissão belga também nos esclarece sobre a humilhação da sepultura para Cristo como o Deus-homem: Ao morrer, ele entregou, então, nas mãos de seu Pai um verdadeiro espírito humano, que saiu de seu corpo, entretanto, a natureza divina sempre continuou unida à humana, mesmo quando ele jazia no sepulcro. A divindade não cessou de estar nele, assim como estava nele quando era criança, embora, por algum tempo, não se tivesse manifestado.em outras palavras, a identidade de Jesus na tumba não mudou.
No ventre de Maria ele era o mesmo que na tumba: o Filho de Deus nos dois lugares e com as duas naturezas, inseparavelmente unidas entre si mesmo na tumba e sob o poder da morte por três dias. Que mistério!Nas Escrituras lemos sobre Cristo: “Designaram-lhe a sepultura com os perversos” (Is 53.9). Na cruz, ele foi considerado criminoso, alguém sob a maldição divina. Em seguida, foi sepultado. Mesmo assim, Pedro, no famoso sermão de Pentecostes, chama a atenção para o fato de que a carne de Cristo não viu corrupção no túmulo (At 2.31). A ausência de decomposição evidencia que ele estava na iminência de entrar em um novo estado como Senhor da glória exaltado e ressurreto. Todavia, a fim de ressuscitar dentre os mortos, ele deveria ingressar no estado dos mortos. Aquele que saiu em triunfo da sepultura também precisava ser morto e sepultado. É impressionante o túmulo ter se tornado o local onde a humilhação teve fim e a exaltação foi iniciada. É assim também para o povo de Deus: entra no lugar dos mortos só para ser ressuscitado para a vida eterna porque seu precursor o antecedeu (Cl 1.18; Ap 1.15). De fato, ele é as primícias dos mortos na sua gloriosa ressurreição (1Co 15.20,23).
Existe, então, alguma humilhação grande demais para nós? Não há situação concebível para pecadores como nós em que podemos comparar nossa humilhação com a de Jesus em sua vida e morte (v. Fp 2.5–11). Assim, precisamos abraçar a humilhação e o sofrimento por amor a Cristo. Paulo deixa isso claro em Filipenses 3, onde falou sobre ganhar a Cristo a custo de todo o resto. Mas o que significa ganhá-lo? Além de receber a justiça que não é nossa, mas procedente da fé, também nos veremos, junto com Paulo, a compartilhar os sofrimentos de Cristo. Nós o conhecemos e também o poder de sua ressurreição pela comunhão com ele em seus sofrimentos: “Conformando-[nos] com ele na sua morte” (Fp 3.10), para “de algum modo, alcançar a ressurreição dentre os mortos” (Fp 3.11). Essa era a mentalidade do puritano John Geree (c.1601–1649), que, ao falar de modo geral sobre os puritanos: nesta vida, seu “capitão” é Cristo, suas armas são “orações e lágrimas”, sua “bandeira” é a cruz, e seu lema é “Vincit qui patitur”, que significa: “Quem sofre é vitorioso”.
3. A Esperança seria inùtil v17-19 “ressurreição”
Permaneceis nos vossos pecados. Paulo é enfático: “E, se Cristo não ressuscitou, é vã a vossa fé, e ainda permaneceis nos vossos pecados” (15.17). Se Cristo não ressuscitou a Sua morte não foi vicária e por isso ainda estamos perdidos. Se Cristo não ressuscitou os efeitos da Sua morte foram nulos. A ressurreição de Cristo é a evidência de que o sacrifício que Ele fez a favor dos pecadores foi aceito por Deus. É a ressurreição que autentica o sacrifício perfeito e cabal de Cristo na cruz.
Os que dormir em Cristo pereceram. Paulo é categórico: “E ainda mais: os que dormiram em Cristo pereceram” (15.18). Se Cristo não ressuscitou não há esperança de bem-aventurança eterna. Se Cristo não ressuscitou, então a morte tem a última palavra. Concordo com E. M. Bounds quando diz: “A ressurreição de Cristo não só tira o véu de terror e escuridão de sobre o túmulo, mas também varre o abismo que nos separa de nossos mortos queridos”.
Somos os mais infelizes de todos os homens. Paulo conclui: “Se a nossa esperança em Cristo se limita apenas a esta vida, somos os mais infelizes de todos os homens” (15.19). Se Cristo não ressuscitou somos um bando de pessoas enganadas. Se Cristo não ressuscitou o hedonismo está com a razão. Se Cristo não ressuscitou, quem está vivendo sem freios e sem absolutos está com a razão. Se Cristo não ressuscitou, então, comamos e bebamos, porque amanhã morreremos. Então, não tem céu, nem inferno nem eternidade.
4. Mas a nossa Pregação, testemunho e a nossa esperaça esta mais viva que nunca
“Mas, de fato, Cristo ressuscitou dentre os mortos, sendo ele as primícias dos que dormem” (15.20). Esta foi a segunda pergunta que fizeram: É possível crer na ressurreição de Cristo sem crer na ressurreição dos mortos? Paulo responde: Absolutamente, não! Não é possível crer numa verdade sem crer na outra. A ressurreição de Cristo é a garantia da nossa ressurreição. Se Cristo ressuscitou, nós também ressuscitaremos.
GRANDE IDEIA. A nossa pregação, testemunho e esperança, está baseada nas verdade estabelecida na Palavra de Deus! Lucas 24.5–8 “Estando elas com muito medo e baixando os olhos para o chão, eles disseram: — Por que vocês estão procurando entre os mortos aquele que vive? Ele não está aqui, mas ressuscitou. Lembrem-se do que ele falou para vocês, estando ainda na Galileia: “É necessário que o Filho do Homem seja entregue nas mãos de pecadores, seja crucificado e ressuscite no terceiro dia.” Então elas se lembraram das palavras de Jesus.”
RESPOSTA DESEJADA. ELE VIVE , POR ISSO ESTAMOS LIVRE DAS GARRAS DO PECADO!
VIVAMOS A LIBERDADE QUE CRISTO DEUA TODOS QUE CRÊ.
TEOLOGIA BIBLÍCA. 1Tessalonicenses 1.10 “e para aguardar dos céus o seu Filho, a quem ele ressuscitou dentre os mortos, a saber, Jesus, que nos livra da ira vindoura.”
1Tessalonicenses 4.14 “Pois, se cremos que Jesus morreu e ressuscitou, assim também Deus, mediante Jesus, trará, na companhia dele, os que dormem.”
APLICAÇÃO. A ressurreição prova que a vida é mais forte que a morte. Jesus é a vida. Sua vida não lhe foi tirada, Ele espontaneamente a deu. Se Sua vida tivesse sido tirada Dele e se Ele não tivesse ressuscitado, a morte teria a última palavra.
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